quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Prisioneira da solidão
Caminho pela noite solitário.Sem temer a escuridão...Ouço meus passos na solidão... Onde minha alma é envolvida por sonhos sanguinários.Sou a sombra que envolve o seu sonho...Sou a morte que leva tua vida,Com um beijo de minha boca gélida...E ao final da noite estou sozinho...Vivo na escuridão,Só a espera de uma alma,Na qual trará a calma,Ao meu coração perturbado pela solidão...Meus desejos vagam por essas noites,Em busca de um amor, No qual possa me tirar essa dor...Minha alma melancólica,É vitima da saudade de outrora...Hoje só me resta esse coração que chora,Por um tempo que não volta...
Prisioneira
A minha alma tem tédio de minha vida Uma vida vazia Uma vida sem vida Que vive do passado De uma lembrança que nunca existiu De um momento que nunca vivi Sinto uma forte dor no peito Que corrói a minha alma E me leva ao mais profundo Abismo, agora não posso mais ver A luz do sol, ou se quer, lembrar do brilho Das estrelas, hoje sou o que chamam De prisioneira, prisioneira do medo, Da dor, da angústia de saber que hoje eu Sou prisioneira do amor.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007




Ás vezes sinto !Nem sei o que ?

Uma mistura de revolta, desalento, de cansaço; às vezes sinto que estou a mais, às vezes quero que ninguém goste de mim, sinto que não mereço; às vezes e muitas vezes perco-me em pensamentos e gosto de me perder, não são pensamentos mágicos, não são pensamentos de sonho, são pensamentos estranhos, tal como o “meu” mundo estranho.
Às vezes e muitas vezes, quero perder-me, quero acabar perdendo-me …Por vezes perco o “filtro” de ver os “outros”, e nessas alturas …
Às vezes quero fugir, ir embora, diluir-me na fase da terra, ou nas profundezas do mar …
Às vezes … às vezes choro, muitas vezes sem saber porquê! Choro porque choro, choro por dentro muitas vezes.
Às vezes refugio-me numa criança, preciso daquele abraço, daquele sorriso, daquela ternura …
Às vezes, muitas vezes perco-me na conta rotações da mota, afinal quem comanda Sou eu … E vou ao limite, e sinto o “Vibrar” do volante e vou mais além …
Às vezes perco a paciência, perco a vontade, perco a tolerância, perco o amor, às vezes.
Um dia perco-me de vez … e nesse dia, esqueçam-me, ignorem-me, queimem-me, façam frases anedóticas sobre mim, façam tudo menos dizerem bem de mim …
Às vezes … tantas vezes …


Fácil e difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se
Expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e reflectir sobre os seus próprios erros.
Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivencial esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las... é tudo isto está escrito no livro.
A Vida
Por vezes preganos partidas, mas cá estamos nos com muita
força e voltade para superer tudo, com ajuda do tempo, nada é impossivel, e tudo é possivel. Nada de abaixar os braços, e de andar de cabeça baixa, sempre de cabeça erguida, para superar seja o que for. Porque lá no fundo não estamos sós. Sei que por vezes é difiçil, que para nós por vezes parece mesmo (( impossivel )), não! nada disso a esperança tem de viver em nós. Se chorares as lagrimas enpedente de veres as estrelas.
A muita forma de ser presioneiro como ((do medo)) .
Presioneiro estar (( preso )) a um segredo,
Prisioneiro do silençio,
Presioneiro de estar preso mesmo numa ((cela)),
presioneiro de um amor. Uns sem culpa, outros inocentes....etc.etc. Por isso não Enterpretem mal Este blog. Obrigada.
Na Prisão
Escrevo este poema sentindo frio das grades desta prisão São quatro paredes, de arrepio e a cama feita de chao. Escrevo este poema no meu segredo som a liz da escoridão São quatro paredes de ter medo presioneiros quantos são? Somos muitos, muitos mesmos.Uns porque roubamos outros porque matamos,Pra todos somos sempre mal pagos.Todos os domingos certos chegam sempre as vizitas certas, sorriso de bolos ,enchenos de bolos.Trazem sempre algum recado.Estamos quaize dentro da cidade ,dela só sentimos cheiro.Cada estrada somos sem idade presos mil anos e meio. Escrevo este poema sentindo frio das grades que tu não vez, Deixa-me correr no teu caminho eu quero ser como voçes Mas quando eu sair daqui para fora e a porta se abrir de vez . Olhei-me de frente, veijam que eu sou gente. O homem de cabeça aos pes. Deem-me um trabalho sem pistola deixei-me viver a esperança, Já paguei a culpa Já não devo a multa, Deixei-me viver criança.
Prisioneira do medo
Nesta prisão carregada de sentidos De paredes e grades, em que envelheci A ouvir os rouxinóis entre a folhagem,S infonias de compositores desconhecidos, Bandas sonoras dos filmes que não vi...Mundos feitos à minha imagem.
Sussurro às pedras deste meu chão Que nem vejo nem sinto...Recordação dos tempos idos, A alegria contagiante do meu irmão À lareira, um copo de bom tinto, Despiques de xadrez divididos.
Tento abrir os olhos... para nada,Ouço o respirar ofegante de quem passa, Cheiro o ar que nos faz definhar, Apalpo uma lágrima chorada...Tristeza que apaga a felicidade escassa A vontade de voltar a amar.
Prisão
Quero falar, mas não consigo
Nada ouço. Quero me mover, porém não posso Estou preso.
Mas vejo, e o que vejo não me conforma Tanta dor, tanto
ódio, há lá fora
Enquanto eu tento me libertar
Desse cubo de vidro maciço
Prisão
Imaginem uma prisão E a prisão é um corpo E o corpo encerra-vos dentro E sufocam na clausura E anseiam liberdade E a fuga do corpo prisão.Mas fecharam todas as portas Isolaram as paredes Para que ninguém ouvisse o grito Para que ninguém entrasse dentro Para que ninguém descobrisse A pessoa dentro de vós. E calando a voz Esqueceram a fala E inibindo o gesto Esqueceram o toque E matando os sonhos Esqueceram a liberdade E o desejo de fuga Do corpo prisão que os encerra.
Prisão
Hoje vivo nessa prisão sem muros
Penso em ti ao me deitar
Sonho com seus sussurros
No meu ouvido a falar
Palavras de carinho
Que me fazem delirar
Ao seu lado e não mais sozinho
Para sempre quero ficar.
Prisão
Cada dia que passo
Aqui nesta prisão,
É um grande cansaço
Toda esta solidão.
Nunca mais vejo a hora
De poder daqui sair
Correr daqui para fora,
Para voltar outra vez a sorrir.

Liberdade
É urgente morrer na madrugada,é urgente morrer na primavera com aqueles que buscam dia a diaa hora da verdade e não quimera ...Libertar o homem da mentira, libertar o homem da prisão, libertar o homem da vingança :é morrer pela verdade, é morrer pela justiça, é morrer pelo amor !É urgente morrer como a semente, é urgente morrer sempre a cantar com aqueles que morrem sem saber o dia em que a vitória há-de chegar.