terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Prisioneira do medo
Nesta prisão carregada de sentidos De paredes e grades, em que envelheci A ouvir os rouxinóis entre a folhagem,S infonias de compositores desconhecidos, Bandas sonoras dos filmes que não vi...Mundos feitos à minha imagem.
Sussurro às pedras deste meu chão Que nem vejo nem sinto...Recordação dos tempos idos, A alegria contagiante do meu irmão À lareira, um copo de bom tinto, Despiques de xadrez divididos.
Tento abrir os olhos... para nada,Ouço o respirar ofegante de quem passa, Cheiro o ar que nos faz definhar, Apalpo uma lágrima chorada...Tristeza que apaga a felicidade escassa A vontade de voltar a amar.

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