terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Na Prisão
Escrevo este poema sentindo frio das grades desta prisão São quatro paredes, de arrepio e a cama feita de chao. Escrevo este poema no meu segredo som a liz da escoridão São quatro paredes de ter medo presioneiros quantos são? Somos muitos, muitos mesmos.Uns porque roubamos outros porque matamos,Pra todos somos sempre mal pagos.Todos os domingos certos chegam sempre as vizitas certas, sorriso de bolos ,enchenos de bolos.Trazem sempre algum recado.Estamos quaize dentro da cidade ,dela só sentimos cheiro.Cada estrada somos sem idade presos mil anos e meio. Escrevo este poema sentindo frio das grades que tu não vez, Deixa-me correr no teu caminho eu quero ser como voçes Mas quando eu sair daqui para fora e a porta se abrir de vez . Olhei-me de frente, veijam que eu sou gente. O homem de cabeça aos pes. Deem-me um trabalho sem pistola deixei-me viver a esperança, Já paguei a culpa Já não devo a multa, Deixei-me viver criança.

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